Antiga Maçonaria Egípcia em Portugal

terça-feira

Flor da Vida/Flower of Life


A “Flor da Vida” é uma representação geométrica, composta de múltiplos círculos sobrepostos organizados em forma de um padrão em “Flor” aliada a um sistema de crenças, e pode ser encontrada, por exemplo, nas religiões mais significativas do mundo. Estes padrões geométricos/matemáticos são percepcionados como sagrados pois ao serem contemplados é como se contemplássemos a origem de todas as coisas. Estudando a natureza destas formas e suas interligações somos conduzidos à compreensão intuitiva (na perspectiva científica, filosófica, psicológica, estética, mística) das leis do universo.

Esta estrutura forma as bases da música (a distância entre as esferas é igual aos tons e meios tons na música). Estes padrões também são idênticos à terceira divisão embrionária (na primeira a célula divide-se em duas, depois em quatro e, seguidamente, oito.

Esta mesma estrutura, na continuação desenvolve-se até à criação do corpo humano e todas as suas estruturas energéticas. Esta representação tem cerca de seis mil anos (ex: templo de Osiris em Abydos, Egipto) e ao longo da história filósofos, artistas e arquitectos por todo o mundo reconhecem-lhe uma perfeição de forma, proporção e harmonia.

É considerada por muitos como o símbolo da sagrada geometria, dizendo-se que contém valor antigo, religioso representando as formas elementares do espaço e tempo. Neste sentido é a visão a expressão visual da vida entretecida entre toda a humanidade contendo, segundo alguns, uma espécie do/de “Registo Akashic” da informação relativa a todas as formas de vida…Outro exemplo daquilo que pode derivar da “Flor da vida” é a “Árvore da Vida”, no que concerne à Kabala… Ou ainda uma representação dos sete dias da criação, na qual Deus criou a Vida, Génesis 2:2-3, Êxodo 23:12, 31:16-17, Isaias 56:6-8, ou também os anéis de “Borromean” que representam a santíssima trindade. A “Flor da Vida” é um dos mais antigos símbolos e tem tido uma importante significação simbólica através dos tempos sendo encontrado em templos, arte, manuscritos, em culturas em todo o mundo…

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domingo

Kybalion, a busca da Gnose

"Os lábios da Sabedoria estão fechados,
excepto para os ouvidos do Entendimento"
in Kybalion

O Hermetismo é um conjunto de crenças filosóficas e religiosas com milhares de anos, cuja autoria se atribui a Hermes Trismegistus (Hermes “Três Vezes Grande”). Esta é uma personagem envolta em mistério, cuja existência real ou mitológica ainda hoje não foi esclarecida. Pensa-se que terá sido uma figura introduzida na mitologia grega como resultado da “fusão” de duas divindades: o grego Hermes e o egípcio Toth. Esta união de entidades divinas teria surgido da necessidade de juntar as capacidades comunicativas do Deus Hermes à sabedoria do Deus Toth, originando uma divindade que reunia em si todo o conhecimento astrológico e alquímico.

Na tradição grega, e mais tarde também na romana, Hermes Trimegistus permaneceu uma figura independente de Hermes, o mensageiro dos Deuses. Cícero refere vários indivíduos com o nome de Hermes:

“O quinto, […], diz-se que matou Argos, e por isso fugiu para o Egipto, tendo oferecido a esse povo as suas leis e alfabeto. É ele a quem os Egípcios chamam Theyn [Toth]”

Cicero in De natura deorum III, 22, 56

O mitógrafo Euhemerus descreveu Hermes Trimegistus como sendo o filho do Deus, e na tradição cabalista esta figura terá sido contemporânea de Moisés, pregando a sua sabedoria e um grupo de seguidores.

A literatura hermética reuniu as práticas egípcias de conjuração de espíritos e animação de estátuas aos escritos astrológicos greco-babilónicos, e à recém-criada Alquimia. Paralelamente, a filosofia hermética racionalizou e sistematizou a prática religiosa, oferecendo aos seus adeptos um método de ascensão pessoal capaz de proporcionar evasão às restrições do ser físico.

Enquanto fonte divina de conhecimento, foram atribuídos a Hermes Trismegistus dezenas de milhares de obras, tidas por serem muitíssimo antigas. Platão refere que no templo de Neith existiam corredores secretos contendo registos históricos de há 9000 anos. Clemente de Alexandria acreditava que os Egípcios possuíam 42 livros sagrados de Hermes, onde estavam reunidos todos os ensinamentos utilizados na preparação dos sacerdotes egípcios. (ler original aqui)



"O Kybalion", obra de Filosofia Hermética, é um texto de 1912
que tem a pretensão de reclamar ser a essência dos ensinamentos de Hermes Trimegisto, tendo sido publicado anonimamente (por pessoa ou grupo) sob o pseudónimo "Os três iniciados".

Esta obra pretende, então, ser uma colectânea do pensamento Hermético de tradição egípcia, grega e, por fim, romana, uma busca das leis misteriosas do absoluto (Sete leis do Kybalion) princípios (=arcanos= o que é misteriosos e está guardado, vedado ao olhar imediato mas alcançável) da Gnose (=conhecimento).

A primeira lei é a de que tudo é espírito sendo este a única e verdadeira realidade imutável com poder de, através dos nossos sentidos, conhecer o mundo físico mutável... Daqui deriva que: Tudo o que está em cima é análogo ao que está em baixo... Esta lei permite partir do conhecido para o desconhecido (pelo princípio lógico/inferência da analogia)... Foi esta lei que fez Pitágoras dizer aos seus discípulos:
conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo.

Esta obra está associada ao movimento moderno do "Novo Pensamento" desenvolvido nos Estados Unidos desde o Séc. XIX, que desembocou em teorias tais como: pensamento positivo, lei da atracção, visualização creativa, etc.

quarta-feira

«Segredos do Egipto» recria rosto de Cleópatra


A egiptóloga Sally Ann Ashton, da Universidade de Cambridge, recriou as feições do rosto da rainha Cleópatra para a série de documentários «Segredos do Egipto», sobre a civilização do antigo Egipto.

A arqueóloga terá recorrido a imagens gravadas em artefactos antigos – como um anel que data do seu reinado, há cerca de dois mil anos –, e durante um ano compôs o rosto, usando o computador para obter o resultado em três dimensões.

O produto final desta pesquisa revela uma cara de etnia mista, salientando os traços egípcios característicos e a sua herança grega.

Este trabalho será conhecido no documentário «Cleópatra», integrado na série «Segredos do Egipto», será emitida no britânico Channel Five.

No ano passado foi realizado um estudo por especialistas de Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, que sugeriu que tanto a rainha como o seu amante, Marco António, eram feios. A conclusão terá surgido após a análise de uma moeda de prata com dois mil anos, que salientava na rainha o queixo e o nariz pontiagudos e os lábios finos.

sexta-feira

Conjunto de Videos sobre O olho de Horus

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sábado

Templo de Salomão



Descoberto vestígio do primeiro Templo de Salomão em Jerusalém
2003-01-14 22:04:31
A agência Lusa revela que “uma placa de pedra negra contendo uma inscrição fenícia atribuída ao rei judeu Jehoash, que reinou em Jerusalém no fim do século IX a.c., foi autenticada por peritos”, citando a edição de 13 de Janeiro do jornal israelita Haaretz.

Segundo o jornal, esta inscrição de dez linhas escrita na primeira pessoa dá conta de "reparações ordenadas no Templo" de Salomão pelo rei Jehoash e assemelha-se muito a uma passagem do II Livro dos Reis da Bíblia (capítulo 12).
O fragmento foi aparentemente descoberto durante importantes trabalhos de escavação efectuados pelos muçulmanos nos últimos anos no Monte do Templo de Jerusalém, o local mais sagrado do judaísmo.
Ainda segundo o diário Haaretz, este fragmento foi autenticado por especialistas de um instituto de pesquisas especializado do Ministério das Infra-estruturas Nacionais.
"Se esta verificação for confirmada, trata-se de uma matéria da maior importância, que poderá ser a maior descoberta arqueológica efectuada em Jerusalém e Israel", afirmou M. Gabriel Barkai, considerado uma sumidade entre os arqueólogos israelitas.

sexta-feira

Alquimia e Psicologia

Unus Mundus

Jung costuma ser severamente criticado pelos alquimistas tradicionais, como Eugene Canseliet, Titus Burckhardt ou Julius Évola, por causa de sua hipótese de que os alquimistas projetavam sobre a matéria os conteúdos de seu inconsciente. Alchemy_2É essa hipótese, apresentada em Psicologia e Alquimia, que justifica a utilização que Jung faz do simbolismo alquímico para elucidar os sonhos e fantasias de seus pacientes. Reciprocamente, é ela também que serve de base para a interpretação dos textos alquímicos nos termos da psicologia analítica. O que os alquimistas não gostam nessa visão é que ela pressupõe uma ingenuidade por parte do alquimista que, sem saber o que estava fazendo, exteriorizaria o desconhecido em si mesmo (a psique inconsciente) sobre o desconhecido no mundo (a estrutura da matéria).

A objeção de um Canseliet ou um Évola é que os alquimistas sabiam muito bem o que estavam fazendo. Khunrathprayingalchemist Com exceção dos sopradores, que é como os alquimistas conhecem os enxeridos que se metem no laboratório sem nenhum conhecimento concreto e se metem a experimentar a torto e a direito, frequentemente com resultados desastrosos, os filósofos herméticos sempre tiveram plena consciência da dimensão espiritual do opus. O que lhes permitia agir sobre as substâncias materiais a fim de transformar sua psique era a premissa de que existe uma unidade fundamental entre psique e matéria e, consequentemente, uma correspondência entre os elementos físicos e a natureza psicofisiológica do ser humano.

É uma crítica pertinente. Qualquer um que se debruçar sobre a literatura alquímica terá a impressão de que os alquimistas podem ser tudo - maliciosos, sutis, enganadores - menos ingênuos. Ao mesmo tempo, curiosamente, é uma crítica que erra o alvo, porque trai um conhecimento superficial da psicologia junguiana.

Esse desconhecimento é compreensível. Jung não é um autor fácil. Seu estilo denso, carregado de alusões e referências, que servem para fundamentar um raciocínio tortuoso, não-linear, transforma os textos junguianos em um labirinto quase tão impenetrável quanto os livros de Fulcanelli, uma selva repleta de armadilhas nas quais, não raro, os próprios junguianos mergulham de cabeça, levados pelo afã de sistematizar um pensamento não-sistemático. Seria pedir muito que, além do trabalho de decifrar as obscuras parábolas de um Irineu Filaleto ou um Basílio Valentim, o estudioso de alquimia também se dedicasse a elucidar os meandros da teoria junguiana. Se o fizesse, porém, perceberia que a visão que Jung tinha da alquimia está bem mais próxima da alquimia tradicional do que parece à primeira vista.

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História da Alquimia

Este é um artigo sobre Evolução Histórica da Alquimia. Aproveite também para conhecer alguns produtos relacionados ao caminho da mão esquerda.

A origem da alquimia se perde no tempo, sendo mais antiga do que a história da humanidade. Seu verdadeiro início é desconhecido e envolto em obscuridade e mistério. Assim, seu surgimento confunde-se com a origem e evolução do homem sobre a Terra.

A utilização e o controle do fogo separou o animal irracional do ser humano. Nos primórdios, não se produzia o fogo, porém ele era controlado e utilizado para aquecer, iluminar, assar alimentos, além de servir para manejar alguns materiais, como a madeira. Bem mais tarde conseguiu-se produzir e manufaturar materiais com metal, a partir de metais encontrados na forma livre e posteriormente partindo dos minérios.

Muitos associam a origem da alquimia a herança de conhecimentos de uma antiga civilização que teria sido extinta. Na Terra, já teriam existido inúmeras outras civilizações em diversas épocas remotas, dentre elas várias eram mais evoluídas que a nossa. Estas civilizações tiveram uma existência cíclica, com o nascimento, desenvolvimento e morte ocorrida provavelmente por meio de grandes catástrofes, como a queda de um grande meteoro, inundações, erupções vulcânicas, dentre outras que acabavam por reduzir grandes civilizações a um número ínfimo de sobreviventes ou mesmo por dizimá-las, fazendo com que uma nova civilização brotasse das cinzas. Os conhecimentos sobre a alquimia estariam impregnados no inconsciente coletivo de todas as civilizações até hoje ou poderiam ter sido transmitidos pelos poucos sobreviventes, desta maneira a alquimia teria resistido ao tempo.

Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventurados" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas três ilhas após sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia.

No ocidente, o Egito é considerado o criador da alquimia. O próprio nome é de origem árabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antigüidade. Outros acham que se relaciona ao vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundição de metais.

Os alquimistas relacionam a sua origem ao deus egípcio Tote, que os gregos chamavam de Hermes (Hermes Trimegisto). Alguns alquimistas o considerava como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro sábio e inventor das ciências e do alfabeto. Por causa de Hermes a alquimia também ficou conhecida como arte hermética ou ciência hermética.

Os relatos mais remotos de doutrinas que utilizavam os preceitos alquímicos, remontam de uma lenda que menciona o seu uso pelos chineses em 4.500 a.C. Ao que parece ela teria aflorado do taoísmo clássico (Tao Chia) e do taoísmo popular, religioso e mágico (Tao Chiao). Porém os textos alquímicos começaram a surgir na dinastia T'ang, por volta de 600 a.C. Na China, o mais famoso alquimista foi Ko Hung (cujo nome verdadeiro era Pao Pu-tzu, viveu de 249-330 d.C.) que acreditava que com a alquimia poderia superar a mortalidade. Atribui-se a ele a autoria de mais de cem livros sobre o assunto, dos quais o mais famoso é "O Mestre que Preserva sua Simplicidade Primitiva".

Teria aprendido a alquimia por volta de 220 d.C com Tso Tzu. O tratado de Ko Hung, além da alquimia trata também da ciência da alma e das ciências naturais. Sua obra trata tanto do elixir da longa vida bem como da transmutação dos metais. Até então a alquimia chinesa era puramente espiritual e foi Ko Hung que introduziu o materialismo, provavelmente devido a influências externas. Ela foi influenciada também pelo I Ching "O livro das Mutações". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual.

Na China a alquimia também ficou vinculada à preparação artificial do cinábrio (minério do qual se extraía o mercúrio - sulfeto de mercúrio), que era considerado uma substância talismânica associada a manutenção da saúde e a imortalidade. A metalurgia, principalmente o ato da fundição, era um trabalho que deveria ser realizado por homens puros conhecedores dos ritos e do ofício. A transformação espiritual era simbolizada pelo "novo nascimento", associada a obtenção do metal a partir do minério (cinábrio e mercúrio).

A filosofia hindu de 1000 a.C. apresentava algumas semelhanças com a alquimia chinesa, como por exemplo o soma cujo conceito assemelhava-se ao do elixir da longa vida. No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso da época helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nesta época, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou o um banho térmico com água muito utilizado nos laboratórios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia. Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria, era uma mistura das práticas helenísticas, caldaicas, egípcias e judaicas.

Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aos Árabes. Os árabes, sob a influência dos egípcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Construíram-se escolas e bibliotecas que atraiam inúmeros estudiosos. Conta-se que o primeiro europeu a conhecer a alquimia foi o teólogo e matemático monge Gerbert que mais tarde tornou-se papa, no período de 999/1003, com o nome de Silvestre II. Na Itália Miguel Scott, astrólogo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente. No século X, a alquimia chinesa renunciou a preparação de ouro e se concentrou mais na parte espiritual. Ao invés de fazerem operações alquímicas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e espírito. Esta retomada a uma ciência espiritual teve como ponto culminante no século XIII com o taoísmo budaizante, com as práticas da escola Zen.

A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, vários ácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório. Na China produzia-se alumínio no século II e a electricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.

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segunda-feira

A Maçonaria nas Jornadas Históricas

Cerca de 250 pessoas assistiram às Jornadas Históricas, promovidas pelo Arquivo Municipal de Seia, que este ano estiveram subordinadas ao tema “Maçonaria, Sociedade e Politica: uma visão histórica". A 11ª edição decorreu nos passados dias 14 e 15 de Novembro, no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE).

A conferência foi coordenada por Fernando Catroga, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e contou com a presença de várias personalidades, nomeadamente: António Lopes (director do Museu Maçónico Gol), Salvato Telles Menezes (administrador delegado da Fundação D.Luis I), Frei Bento Domingues (Instituto São Tomás de Aquino), Maria Belo (ex Professora da Universidade Nova de Lisboa), Alfredo Caldeira (Fundação Mário Soares), António Ventura (Universidade de Lisboa), Joaquim Gomes Canotinho (Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra), destacando-se ainda os Grão-mestres António Reis, Feliciana Ferreira e Martim Guia.

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Nesta edição foram debatidos temas como as origens da maçonaria, as suas lendas e a realidade, apresentado por Salvato Teles de Menezes, o caso de Portugal, por António Lopes, as consequências políticas da acção da maçonaria feminina, por Maria Belo, a maçonaria politica no séc. XIX / XX, por Fernando Catroga e Alfredo Caldeira discursou sobre a maçonaria durante a Ditadura e o Estado-Novo. No que concerne aos Grão-mestres Feliciana Ferreira falou sobre lado feminino, António Reis apresentou a Maçonaria do Grande Oriente Lusitano e Martim Guia referiu-se à Maçonaria Regular.

No segundo dia do evento estiveram em discussão a questão religiosa, apresentada por Frei Bento Domingues, os direitos humanos numa intervenção de Joaquim Gomes Canotilho e António Ventura fez uma dissertação sobre o caso de Seia. Aqui presume-se que tenham existido dois Triângulos, um instalado em 1911, com término em 1914, e outro em 1931. Há ainda referências de alguns maçons naturais de Seia, sendo o Doutor Afonso Costa o mais conhecido, tendo sido indigitado pouco antes da sua morte a desempenhar o cargo de Grão-mestre da maçonaria Portuguesa.

No âmbito do programa esteve ainda patente no CISE uma exposição com objectos do Museu Maçónico e um Templo Maçónico. No que toca a animação musical, decorreu na Casa Municipal da Cultura, no primeiro dia do evento, o concerto “Flauta Mágica de Mozart”, pela Orquestra do Norte.


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