Antiga Maçonaria Egípcia em Portugal

terça-feira

Maçonaria aumenta o numero dos seus membros em Portugal

António Reis afirmou que as adesões têm sido crescentes, o que justificou com «os tempos de relativismo nos valores morais e éticos». «As pessoas sentem-se um pouco perdidas e procuram valores mais sólidos em que acreditar», acrescentou.

O grão-mestre confirmou a constituição de uma fundação para gerir o património do GOL, com «noventa por cento de aprovações», apesar de reconhecer a existência de alguma polémica à volta deste tema.

Uma sala com os símbolos maçónicos e a decoração adequada à prática dos rituais foram recriadas no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) durante as Jornadas Históricas, que começaram hoje e terminam sábado.

O objectivo, segundo António Lopes, director do Museu Maçónico do GOL, é «mostrar aos não iniciados alguns dos símbolos e rituais da maçonaria».

A décima primeira edição das Jornadas Históricas de Seia trouxe a esta cidade alguns dos nomes mais relevantes do movimento maçónico português. Durante a manhã foram oradores Salvato Teles de Menezes, administrador da Fundação D. Luís I, que abordou o tema «As origens da maçonaria: lenda e realidade», seguindo-se António Lopes, que falou sobre «A maçonaria portuguesa, das origens ao triunfo do Liberalismo».

Durante a tarde falam Eduardo Catroga, sobre «Maçonaria e Política», Maria Belo, que abordará «Consequências políticas da acção da maçonaria feminina», e Alfredo Caldeira, da Fundação Mário Soares, que dissertará sobre a «Maçonaria durante a ditadura do Estado Novo», ao que se seguirá uma mesa redonda, moderada por António Reis, grão-mestre do GOL.

As jornadas sobre «Maçonaria, Sociedade e Política: Uma Visão Histórica», organizadas pelo Arquivo Municipal de Seia, terminaram sábado de manhã, com as intervenções de António Ventura, sobre «A Maçonaria em Seia», de Frei Bento Domingues, sobre «Maçonaria e a Questão Religiosa», e de Joaquim Gomes Canotilho, sobre «Maçonaria e Direitos Humanos» .